A incerteza dos últimos dois anos criou um choque de culturas de trabalho, mas os líderes podem transformar este raro momento em uma oportunidade de ouro. Entrevistamos 10.624 funcionários no mundo inteiro para descobrir o que está funcionando — e o que não está — nas suas organizações. Algumas das nossas descobertas constam nesta página. Tudo o que aprendemos está disponível no relatório completo.
Os funcionários não progridem. A organização excessiva para o trabalho continua desperdiçando a maior parte do seu tempo, apesar das profundas mudanças ao núcleo do local de trabalho. As equipes se perdem no abismo de tarefas e processos vagos. E o pior é que agora elas estão perdendo tempo com a estratégia. Mas há também boas notícias: métodos mais claros para o trabalho entre equipes podem ajudar as empresas a manter um avanço constante das suas organizações, a despeito dos altos e baixos desta mudança.
Os desafios inevitavelmente surgirão, mas não precisam permanecer. Para aliviar o esgotamento psicológico e a síndrome do impostor, os líderes podem ser transparentes nas metas organizacionais, dar treinamento, desenvolver programas de mentoria e conceder recursos em prol da saúde mental. Os gestores precisam dar o exemplo tirando folgas, deixando de trabalhar fora do expediente e sendo honestos quanto ao seu próprio esgotamento laboral. Fazer estas mudanças é fundamental para atrair os melhores talentos, reter os funcionários e enfatizar a segurança psicológica no trabalho. E isto melhora o bem-estar dos funcionários e dos negócios.
O Índice Anatomia do trabalho global 2022 revelou o que 10.624 funcionários em todo o mundo dizem sobre a sua vida profissional. Todos os insights você encontra neste relatório.
Dr. Sahar Yousef, neurocientista cognitiva e docente na Haas School of Business, na Universidade da Califórnia, em Berkeley, EUA.
Alguns dias, as pessoas trabalham a partir de casa; outros, trabalham no escritório. A flexibilidade de local e horário de trabalho é uma mudança positiva, porém em excesso cria confusão e ansiedade generalizada. As organizações e as equipes podem se beneficiar ao se alinharem em torno de um cronograma semanal que estabeleça claramente períodos de introspecção que permitam o trabalho individual em casa, bem como períodos de colaboração para trabalhar no escritório em projetos grupais.
As organizações dependem de uma multiplicidade de aplicativos desconexos. Os trabalhadores constantemente voltam a sua atenção para qualquer notificação que apareça, o que provoca ineficiência, ações perdidas e jornadas mais longas. Quando as equipes reduzem o número de aplicativos usados e escolhem ferramentas que simplificam o trabalho, os funcionários podem facilmente encontrar o seu ponto de equilíbrio e concentrar-se no que é mais importante.
42% dos trabalhadores sofreram de esgotamento psicológico e síndrome do impostor ao mesmo tempo.
24% dos trabalhadores acreditam que reuniões de mais acarretam a perda dos prazos.
33% dos trabalhadores afirmam que a sua capacidade de concentração é menor do que era há um ano.
40% de todos os trabalhadores acham que o esgotamento psicológico é parte inevitável do sucesso.
Quando a liderança ilumina o caminho com processos dinâmicos e claros, os trabalhadores encontram mais foco e as equipes podem agir a uníssono sem esforço. Isso significa que as organizações se tornam livres para priorizar uma característica essencial às empresas em expansão: a agilidade. E, nesta era de clareza coordenada e flexibilidade recorrente, todos os participantes e todos estes elementos adquirem uma importância ainda mais evidente e crucial.
Estudos e contribuições essenciais para as equipes, trabalhadores e líderes dispostos a explorar a era do espaço de trabalho ágil.