Tudo começou em Londres no ano de 1864, quando um comerciante de nome John Lewis carregou um barril pela cidade para comprar têxteis e vender com algum lucro, abrindo uma pequena loja de tecidos na rua Oxford. O negócio cresceu e seu filho, John Spedan Lewis, fundou a John Lewis Partnership, que se tornou a maior empresa de propriedade de funcionários do Reino Unido, operando as lojas de departamentos John Lewis & Partners e os supermercados Waitrose & Partners, além de outros serviços financeiros e de varejo.
John Spedan Lewis acreditava num novo modelo de negócio que desse aos funcionários uma parcela do lucro por meio de bônus anuais, boas condições de trabalho, e possibilidade de dar o seu parecer em todas as decisões tomadas. A empresa tem hoje mais de 83.000 funcionários — chamados Parceiros — que ainda desfrutam dos mesmos benefícios.
A equipe de Desenvolvimento de soluções no departamento de Pessoal (RH) da John Lewis Partnership cria soluções internas para apoio aos programas de funcionários, como plataformas de vídeo para o treinamento de Parceiros de vendas, uma ferramenta de coaching e feedback, e um sistema para restituição de custos com aprendizado vocacional. Após uma profunda reestruturação na empresa, formou-se uma equipe de Experiência do usuário entre o Pessoal para ajudar a conceber e desenvolver essas soluções. De acordo com Philip Quarterman, designer de Experiência do usuário na John Lewis Partnership, “Todos os projetos passam primeiro por nossa equipe para nos assegurarmos de que a solução atenderá ao negócio primário antes de ser elaborada”.
A equipe de Experiência do usuário adotou a Asana para agilizar a entrada de pedidos e tornar mais transparente a colaboração interdisciplinar, com o intuito de tornar o RH mais eficaz na capacitação de seus Parceiros. “Somos todos coproprietários do negócio”, diz Philip. “Em cada uma das funções do escritório da sede precisamos recordar que, se não estamos ajudando o negócio a fazer dinheiro, somos despesa líquida. Tudo o que fazemos precisa melhorar a capacidade dos Parceiros de fazer o seu trabalho ou economizar dinheiro de alguma maneira. Trabalhamos constantemente com esse foco.”
Por a equipe de Experiência do usuário ser tão recente, Philip explica: “Faltava clareza em relação a quando as pessoas deveriam se envolver nos projetos, quando deveriam ocorrer as entregas, e não havia visibilidade entre as equipes”. Então, quando o software de gestão de tarefas anterior da equipe de Experiência do usuário passou por mudanças, a equipe procurou um substituto que tornasse mais fácil a colaboração e a integração com a equipe mais ampla de Pessoal.
Eles também precisavam de uma ferramenta que pudesse acomodar os diferentes estilos de trabalho. “Uma das razões que nos levaram a escolher a Asana foram os projetos no formato de listas e de quadros”, diz Philip, referindo-se ao fato de que as tarefas podem ser visualizadas como listas ou quadros Kanban. “Isso permite que os membros da equipe trabalhem na estrutura de projeto de sua preferência”.
Quando a equipe de Experiência do usuário começou a gerir os pedidos e projetos na Asana, ela integrou os formulários na Internet com a Asana para que outras equipes pudessem facilmente enviar pedidos de trabalho. Como explica Philip, “Precisamos gerir o que nos chega, e esta é a ferramenta que nos permite fazer isso. Com a Asana é muito fácil preparar a lista de tarefas. e isso é fundamental”.
Com o tempo, as equipes que colaboraram com a equipe de Experiência do usuário também adotaram esta forma de trabalhar. Em pouco tempo a Asana estava sendo usada para gerir projetos por toda a equipe de Desenvolvimento de soluções, e o recurso de Portfólios ajudou a ligar os pontos entre as diversas funções. Cada equipe tem um Portfólio de seus próprios projetos, cada projeto é liderado por uma equipe, e podem pedir a ajuda das outras equipes através da atribuição de tarefas. “Isso mudou completamente a forma como gerimos os projetos internamente. Levamos isto para o departamento geral de Pessoal e dissemos: ‘Vejam, é assim que trabalhamos. É por isso que nossos projetos voam’.”
Philip diz que, antes da Asana, “não havia visibilidade entre as equipes”. Hoje, qualquer equipe pode ver todos os projetos em que a equipe de Experiência do usuário está trabalhando. Cada projeto possui tarefas e subtarefas, que também residem em outros projetos dependendo de qual equipe as possui. A natureza visual da Asana proporciona clareza a um processo de colaboração antes confuso. Como assinala Philip, “As pessoas usam os quadros da Asana com boa vontade porque é uma forma muito mais visual de ver em que etapa do processo se encontra cada solicitação e as entregas ficam mais claras. A capacidade de mudar a responsabilidade pelas tarefas e de ver quem está fazendo o quê tem sido de grande utilidade.”
A Asana também ajudou a acelerar os processos do dia a dia. Todos os novos pedidos de projetos vêm de uma única integração com formulários, com campos para uma breve descrição, detalhes de contato, datas de conclusão, e um brief do projeto. O pedido é então avaliado numa reunião central semanal e atribuído aos membros da equipe na Asana. A capacidade de monitorar o progresso na Asana, bem como o recurso de comentários, têm ajudado a reduzir o número de reuniões para consulta de status, tanto internamente como com desenvolvedores externos.
A equipe de Experiência do usuário do Philip monitora o sucesso de suas soluções com Indicadores chave de desempenho, como aumentos de vendas, visualizações de vídeos de treinamento no Google Analytics, e índices de satisfação. Mas a forma como colaboram com outras equipes de Pessoal contribui para o objetivo mais amplo de potencializar o negócio de forma eficiente. Com as respectivas funções bem resolvidas, as equipes podem permitir que seus Parceiros façam um bom trabalho, mantenham os custos baixos, e juntos façam crescer o negócio.
Possibilite que toda a sua organização realize com a Asana o melhor trabalho possível.