Será que mudar a forma como você compra pão pode causar mudanças na indústria de alimentos? The Food Assembly está convencida que sim.
The Food Assembly foi lançada em 2011 com uma missão ambiciosa: capacitar as pessoas a produzir e ter acesso a alimentos frescos e regionais de uma forma mais sustentável. A empresa francesa consegue isso proporcionando mercados, chamados locais de encontro (“assemblies”), para conectar os produtores de alimentos aos consumidores. Funciona da seguinte forma: anfitriões locais organizam os locais de encontro e selecionam os agricultores e produtores. Os membros da Food Assembly podem então escolher vegetais, carnes, queijos, entre outros comprando on-line e coletando os seus pedidos nos pontos de encontro semanais, como cafés e escolas. É como fazer compras em um mercado selecionado, mas de maneira mais direta e pessoal.
“Ao comprar através da The Food Assembly, o seu dinheiro vai diretamente para os produtores”, diz Clément Chapalain, gerente de produto na The Food Assembly. “Nos modelos de compras tradicionais, intermediários fazem a compra dos produtos por atacado. Esses intermediários detêm todo o poder e o empregam para reduzir seus custos, o que de maneira geral resulta na remuneração insuficiente dos agricultores.”
No modelo da The Food Assembly, os agricultores definem os seus próprios preços e podem fazer uma melhor previsão das vendas. Os membros obtêm produtos frescos, aos quais poderiam não ter acesso diretamente de outra maneira. “Ao encorajar as vendas diretas e com apenas os melhores produtos à venda pelos anfitriões, temos uma qualidade e diversidade de alimentos que não se encontram em outros mercados e supermercados”, diz Clément.
Hoje, The Food Assembly opera mais de 1.200 encontros na Europa, com mais de 6.000 produtores ativos e 190.000 membros ativos. Cerca de 65% dos encontros estão na França. Os demais se distribuem pela Europa e Inglaterra, incluindo Alemanha, Bélgica, Suécia, Itália, Suíça, Espanha, Dinamarca e Países Baixos. Embora haja outras iniciativas similares, poucas são grandes o suficiente para operar em vários países, como The Food Assembly.
“Em comparação com os supermercados e a indústria de alimentos tradicional nós somos muito, muito pequenos”, diz Clément. “Por isso, um dos nossos desafios é como passar de um participante na indústria de alimentos regional a um participante da indústria de alimentos em geral.”
É uma grande ambição para uma empresa com apenas 110 pessoas.
No centro da The Food Assembly está uma plataforma com múltiplas interfaces. Há uma interface para os produtores de alimentos, para criar os seus catálogos, conectá-los com os encontros e administrar as suas vendas. Há outra interface para os anfitriões que administram os encontros. E há uma terceira para os membros fazerem suas compras.
Cada público tem necessidades diferentes. Por exemplo, os anfitriões são pessoas empreendedoras que querem encontrar muitos recursos na plataforma. Os produtores de alimentos, de modo geral, não são tão adeptos da tecnologia, e preferem usar o seu tempo preparando os seus produtos do que usando um computador. "Muitas vezes The Food Assembly é a única plataforma conectada à Internet que eles usam."
Manter as plataformas existentes e seus recursos para os usuários de nove países e, ao mesmo tempo, construir outras novas, é um grande desafio. "Precisamos ser capazes de continuar a inovar para continuar crescendo e ampliando a nossa influência. Mas também precisamos manter a plataforma existente, que conta com um grande número de recursos específicos."
Para manter o ritmo, as equipes de produto da The Food Assembly precisam estar organizadas e ter claras as suas prioridades. Há 35 pessoas que trabalham em quatro diferentes equipes de produto. As equipes incluem designers, desenvolvedores, gerentes de produto, analistas de dados, engenheiros, atendentes de suporte e pesquisadores de experiência do usuário.
Quando Clément chegou à The Food Assembly, viu que seus colegas estavam usando o GitHub para gerenciar os projetos, porque é assim que os desenvolvedores estavam acostumados a manter suas bases de códigos. Mas a ferramenta não foi projetada para fazer uma gestão de projetos interdisciplinar, e à medida que a empresa expandia, os funcionários perceberam que precisavam de outra ferramenta.
A empresa experimentou diversas ferramentas, fazendo projetos piloto com algumas pessoas de cada vez. Fez um teste da Asana com apenas cinco pessoas, mas em pouco tempo já estava sendo usanda por 20. “O uso cresceu de forma surpreendentemente orgânica em comparação com os outros testes que fizemos,” lembra Clément. “Pensávamos na Asana como uma lista de tarefas colaborativa.”
Por fim, escolheram usar a Asana em toda a empresa porque o processo de integração era o mais fácil. “Atendeu um dos nossos requisitos principais, que era o de ser fácil para as pessoas entenderem e passarem a usar. Então agora todos usam Asana.”
Cada uma das quatro equipes de produto usa a Asana para acompanhar as iniciativas em andamento, mas a equipe de produto geral também mantém um roteiro geral na Asana, chamado "Painel geral de roteiro do produto", que contém os planos gerais de cada equipe de produto individual. Isso não só ajuda a equipe de produto a se manter organizada, mas também apresenta ao restante da empresa informações sobre o trabalho da equipe.
"Penso que o mais importante, e o que não tínhamos antes de usar a Asana, é clareza. Antes todos nos perguntavam "No que a equipe de produto está trabalhando agora"? Com Asana podemos agora dizer: "Temos este projeto, este, e este outro. E aqui está um resumo de tudo". Também enviamos atualizações regulares sobre os diferentes projetos através do recurso de atualização de dados do projeto. Isso nos ajuda a comunicar melhor com o restante da equipe o que estamos ou não criando a cada momento."
Clément acha a Asana especialmente útil para explicar a complexidade do trabalho da sua equipe. "Não há recurso pouco importante. Não há bug insignificante. Tudo pode ser bastante complicado. Ter tudo dentro da Asana nos ajuda a demonstrar essa complexidade, para que todos entendam quais são as nossas prioridades e como o nosso trabalho está alinhado com a estratégia global da empresa."
De acordo com Clément, maior clareza é um dos melhores resultados que a Asana teve no nosso ambiente. "Asana nos traz clareza sobre quem está em equipes diferentes, o escopo de trabalho dessas equipes, em que estão trabalhando, e com quem você deve contatar para discutir um assunto específico." Mas a Asana também ajuda de outras maneiras. The Food Assembly usa a Asana para:
"O verdadeiro desafio de introduzir qualquer ferramenta é fazer com que os demais membros da equipe também a usem. Com Asana não houve qualquer dificuldade, foi fácil fazer com que todos a entendessem e começassem a usar."